17.3.14

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Viatura da PM do Rio arrasta mulher por cerca de 250 metros



Transeuntes chamaram a atenção dos policiais, mas os PMs ignoraram; caso está sendo investigado
17/03/2014
Da Revista Fórum
Na manhã deste sábado (15) um viatura do 9º BPM (Rocha Miranda) foi flagrada descendo a Estrada Intendente Magalhães, no sentido Marechal Hermes, zona norte do Rio de Janeiro, com o corpo de uma mulher pendurado no para-choque do veículo. A vítima era Claudia Silva Ferreira, 38, auxiliar de limpeza.

De acordo com testemunhas ouvidas pelo Jornal Extra, o corpo ficava batendo contra o asfalto e nos veículos que o ultrapassavam. As testemunhas garantiram que os policiais foram alertados, mas não pararam.

De acordo com a PM, Claudia Ferreira, foi baleada durante uma troca de tiros entre policiais e traficantes do Morro da Congonha, em Madureira. Os policiais, em depoimento, disseram que Claudia foi socorrida com vida e levada para o Hospital Carlos Chagas, porém, não resistiu. A Secretaria Estadual de Saúde desmente a versão da PM e afirmaa que Claudia chegou morta no hospital.
A irmã de Claudia, Jussara Ferreira, 39, ficou revoltada quando viu as imagens e declarou que os “PMs precisam pagar pelo que fizeram” e também criticou a Polícia Militar por achar que todo mundo que mora na “comunidade é bandido”. O primo de Claudia declarou que quando viu o corpo dela estranhou, pois, estava todo em carne-viva. “Desconfiamos de que tinha acontecido algo no trajeto até o hospital”, declarou Diego.

A filha de Claudia, Thaís Silva, 18, foi a primeira encontrá-la morta e ficou revoltada com o que viu. “Eles arrastaram a minha mãe como se fosse um saco e a jogaram para dentro do camburão como um animal”, criticou Thaís.
Claudia era conhecida como “Cacau” no morro, era mãe de quatro filhos e trabalhava como auxiliar de serviços gerais no Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins. A vítima completaria 20 anos de casada em setembro próximo.

O caso está sendo investigado pela 29ª DP (Madureira). Os fuzis utilizados pelos policiais estão na perícia. Os moradores, indignados com o ocorrido, fizeram protestos e chegaram a fechar a Avenida Edgar Romero.

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